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Como funciona o nosso serviço?

Um ano de Serviço Odontopediátrico de Lisboa

Há um ano era inaugurado o SOL – Serviço Odontopediátrico de Lisboa – Saúde Oral em Lisboa 0-18 da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.  

Mais que um balanço, sobretudo num ano muito difícil e atípico, importa reafirmar o caráter inovador e pioneiro desta resposta que procura disseminar o conceito de saúde oral como um direito. 

Alinhar as prioridades de saúde oral e saúde pública à educação, literacia e investigação é o caminho para a cobertura universal de saúde oral de qualidade e com foco na prevenção da doença, privilegiando uma abordagem educativa e assistência precoce. É essa a missão do SOL. 

No último ano, 5.600 utentes ficaram a conhecer um dos 11 gabinetes do SOL e a equipa que lá trabalha. Não se julgue, porém, que apenas portugueses usufruíram dos cuidados deste serviço. Romenos, nepaleses, cabo-verdianos, ucranianos, italianos, norte-americanos, cerca de 30 nacionalidades diferentes juntaram-se aos portugueses na busca por cuidados de saúde oral, mostrando como Lisboa é, verdadeiramente, uma “cidade do mundo”. 

Muitas vezes esquecida na lista das prioridades individuais, a verdade é que a saúde oral é um fator determinante para a saúde e qualidade de vida global, razão pela qual deve ser acompanhada desde muito cedo. Os lisboetas parecem ter noção disso mesmo, como comprovam os números do SOL: 150 crianças dos 0 aos 2 anos passaram por este serviço, seguidas por 700 dos 3 aos 5 anos. Os números aumentam na faixa etária dos 6-9 anos (1.500 utentes), dos 10 aos 12 anos (1.200 utentes) e dos 13 aos 15 anos (1.100 utentes, o mesmo número relativamente aos jovens entre os 16 e 17 anos). 

Ao longo do último ano foram vários os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde do SOL. Iniciar uma assistência precoce, por volta dos 6 meses de vida, foi (e continua a ser) um dos principais objetivos deste serviço, a par de uma abordagem educativa junto dos pais, e preventiva, no caso dos filhos. Inesperadamente surgiu a pandemia de COVID-19, forçando o SOL a encerrar portas no período de confinamento, durante cerca de três meses. 

Mais tarde, na reabertura, que ocorreu de forma condicionada, os profissionais tiveram que se reajustar a uma nova realidade, desenvolvendo novas formas de atuação. Apesar dos contratempos, neste primeiro ano de existência foram concluídas 16.000 consultas, tendo sido realizados tratamentos e consultas em áreas muito diversas. 

Em entrevista ao Jornal Dentistry, o diretor clínico enfatiza o trabalho da sua equipa, principalmente nos últimos meses pautados pelas alterações decorrentes da pandemia. 

Leia a entrevista completa aqui